A meditação, prática milenar, promove benefícios significativos para a saúde mental e do coração. Segundo especialistas, ela remodela o cérebro, aumentando a neuroplasticidade, melhorando a estabilidade emocional, a concentração e a tomada de decisões, além de reduzir a ansiedade ao diminuir a atividade da amígdala.
Para o coração, a meditação regula o sistema nervoso autônomo, reduzindo hormônios do estresse (como adrenalina e cortisol) e marcadores inflamatórios, como a proteína C reativa, que contribuem para a aterosclerose. Também melhora a função endotelial e indicadores como pressão arterial, frequência cardíaca e colesterol. Estudos mostram que a prática pode reduzir em até 45% o risco de infarto e AVC.
Além disso, a meditação é usada no tratamento complementar de ansiedade e depressão, promovendo autoconhecimento e reduzindo pensamentos negativos. Modalidades como mindfulness, meditação transcendental e da bondade amorosa são eficazes, especialmente quando orientadas por profissionais. A prática é segura como terapia complementar, mas não substitui tratamentos médicos convencionais.